Um blog informativo a respeitoda participação dos brasileiros na segunda guerra,e acima de tudo uma homenagem aos brasileiros que colaboraram para esta importante vitória
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quarta-feira, 8 de maio de 2013
terça-feira, 7 de maio de 2013
O Desfecho
Em
1945, as tropas Aliadas venceram definitivamente as tropas do Eixo, finalizando
a Segunda Guerra Mundial. A vitória das tropas Aliadas provocou uma tremenda
reviravolta no Brasil. À ditadura exercida por Vargas passou a ser questionada
e a ser combatida pelos militares e pela sociedade, que, a exemplo do que
ocorria no exterior, passaram a exigir a imediata redemocratização do país.
Cedendo às pressões, Vargas fez uma série de concessões, entre elas:
Concedeu anistia
ampla, libertou os comunistas e os presos políticos e permitiu a volta dos
exilados ao país;
Aprovou eleições diretas em todo o país; – Permitiu a
formação de partidos políticos, como a UDN (União Democrática Nacional), o PSD
(Partido Social Democrático), o PTB (Partido Trabalhista Brasileiro), o PSP
(Partido Social Progressista) e a legalização do PCB (Partido Comunista
Brasileiro). O PSD e o PTB foram criados por Getúlio Vargas.
Durante a campanha eleitoral foi lançado um movimento
favorável à continuidade de Vargas no poder, o movimento Queremista, que dizia:
“Queremos Getúlio”. Na época, muitos políticos e militares concluíram que o
queremismo era, na verdade, mais uma manobra política de Vargas para permanecer
no poder. Diante dos fatos, os generais Góis Monteiro e Eurico Gaspar Dutra
depuseram Vargas do poder. Em seguida, o poder foi entregue provisoriamente a
José Linhares, que era presidente do Supremo Tribunal Federal.
Força Aérea
Teve
grande destaque o apoio oferecido pelo Brasil aos aliados, através do 1º Grupo
de Aviação de Caça criado em 18 de dezembro de 1943.
Após um período de treinamento em Aguadulce,
no Panamá,
voando o Curtiss P-40 Warhawk, onde participaram da campanha de defesa
do Canal do Panamá, os pilotos brasileiros, todos voluntários, seguiram para Suffolk,
onde foram apresentados ao P-47 Thunderbolt. Após a adaptação ao Republic P-47 "Thunderbolt"
o grupo, que ficou conhecido como Senta a Pua! É
enviado ao norte da Itália.
O início das operações deu-se em 31 de outubro de 1944,
no aeródromo de Tarquínia, depois se mudou para Pisa,
mais perto da linha de ação, onde o Grupo permaneceu até o fim da guerra,
ficando subordinado ao 350th
Fighter Group da USAF,
onde recebeu o codinome Jam bock.
Em 10 de fevereiro de 1945,
uma esquadrilha do 1º GC voltando de uma missão, descobriu uma grande
concentração de caminhões, destruindo 80 deles e 3 edifícios. Em 20 de fevereiro o
Grupo à FEB na conquista de Monte Castelo. Em 21 de março, mais uma vitória, no ataque a uma oficina de
conserto de ferrovia, no Vale do Pó: um impacto direto destruiu quatro edifícios e no
voo de regresso destruíram 3 Savoia-Marchetti SM.79,
no Campo de Galarate.
O Grupo era constituído inicialmente por 4 esquadrilhas,
nas cores vermelha (letra A pintada no avião), amarela (B), azul (C) e verde
(D). Posteriormente, devido ao grande número de baixas na esquadrilha Amarela,
passaram a ser apenas três. As missões dadas aos brasileiros envolviam ataque a
pontes, depósitos de munição e veículos de transporte, não havendo problemas
quanto à superioridade aérea nessa região, em poder dos aliados, sendo a grande
preocupação a artilharia antiaérea.
Entre os oficiais pilotos que exerceram atividades aéreas
no Grupo, no total de 48, houve 22 baixas, além de mais 4 oficiais, vítimas de
acidentes de aviação.
Cinco mortos em combate, abatidos pela
artilharia antiaérea inimiga.
Oito abatidos pela artilharia antiaérea
inimiga e feitos prisioneiros.
Seis afastados do serviço por
prescrição médica em virtude de esgotamento físico.
Três mortos em acidentes de aviação.
Batalha Monte Castello
Monte Castello é sinônimo e referencia de uma batalha nos moldes
modernos, onde brasileiros e americanos lutaram juntos, tendo como comandante o
Marechal Mascarenhas de Morais a frente da força expedicionária brasileira e da
10ª divisão da montanha (EUA).
Começou em 25 de novembro de 1944 ate 21 de fevereiro de 1945 tendo
baixas de 443 soldados, porém resultando numa marcante conquista para o
exército brasileiro.
Ocorreu em espaço italiano, onde a armada alemã estava controlando as
defesas, pois Hitler tentava manter os territórios aliados. Três forcas estavam
postas para impedir as tropas brasileiras, porém a estratégia utilizada pelo
Marechal brasileiro foi impecável! Mesmo com uma frente inexperiente e
considerada despreparada para a missão, os brasileiros e norte americanos
conseguiram fazer investidas as tropas germânicas e conquistar territórios que
seriam decisivos para o futuro da guerra.
Após uma serie de ataques, aproveitando-se de condições meteorológicas
favoráveis, o exército comandado pelo Marechal avança com força total, só a
vitória era aceita, e assim, numa grande batalha, o Brasil e os aliados
conquistam uma das batalhas mais impactantes no cenário mundial, Monte Castello
era enfim nosso!
O Inicio
O Brasil, embora, na época, estivesse sendo comandado por um regime ditatorial simpático ao modelo fascista (o Estado Novo getulista) dos Países do Eixo, acabou participando da Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
junto aos adversários destes, os Países Aliados. Em
fevereiro de 1942, submarinos alemães e italianos
iniciaram o torpedeamento de embarcações brasileiras no oceano Atlântico em
represália à adesão do Brasil aos compromissos da Carta do Atlântico (que
previa o alinhamento automático com qualquer nação do continente americano que
fosse atacada por uma potência extracontinental), o que tornava sua
neutralidade apenas teórica.
Devido à pressão popular, após meses de
torpedeamento de navios mercantes brasileiros, finalmente o Brasil declarou
guerra à Alemanha nazista e à Itália fascista, em agosto de 1942. Sendo, na época, um país
com uma população majoritariamente analfabeta, vivendo no campo, com uma
economia com foco principal voltado para exportação de commodities, uma política internacional tradicionalmente
isolacionista com eventuais alinhamentos automáticos contra "perturbadores
da ordem e do comércio internacionais", sem uma infraestrutura
industrial-médico-educacional que pudesse servir de sustentação material e
humana ao esforço de guerra que aquele conflito exigia , o Brasil não apenas se viu impedido de seguir
uma linha de ação autônoma no conflito como encontrou dificuldades em assumir
mesmo um modesto papel. A Força Expedicionária Brasileira,
por exemplo, teve sua formação inicialmente protelada por um ano após a
declaração de guerra. Por fim, seu envio para a frente de batalha foi iniciado
somente em julho de 1944, quase 2 anos após a declaração. Tendo
sido enviados cerca de 25 000 homens, de um total inicial previsto de
100 000. Mesmo com problemas na preparação e no envio, já na Itália, treinada e equipada pelos americanos, a Força Expedicionária Brasileira cumpriu
as principais missões que lhe foram atribuídas pelo comando aliado.
De fundamental importância para que o governo
brasileiro paulatinamente se alinhasse com os Estados Unidos e,
consequentemente, com a causa aliada, a partir de Pearl Harbor, foram: as tentativas veladas de ingerência nos
assuntos internos brasileiros por parte da Alemanha e Itália, especialmente a
partir da implantação do Estado Novo; a progressiva
impossibilidade, a partir do final de 1940, de manter relações comerciais
estáveis e efetivas com esses países devido à pressão naval britânica e,
posteriormente, americana; e a chamada política de boa vizinhança praticada
pelo então presidente Franklin Delano Roosevelt,
que, entre outros incentivos econômicos e comerciais, financiou a construção de
uma gigantesca siderúrgica, a Companhia Siderúrgica Nacional. Segundo
informações da época, os Estados Unidos tinham supostamente planos para invadir
a região Nordeste do Brasil,
caso Getúlio Vargas insistisse
em manter a neutralidade do país.
Durante o ano de 1942, em meio a incentivos
econômicos e pressão diplomática, os americanos instalaram bases aeronavais ao
longo da costa Norte-Nordeste brasileira. A mais importante delas ficava no
município de Parnamirim, vizinho
à capital Natal, no estado do Rio Grande do Norte. Esta
base, chamada de "Trampolim da
Vitória", foi de especial importância para o esforço de guerra
aliado antes do desembarque de tropas Anglo-Americanos no Norte da África, em
novembro de 1942 na Operação Tocha.
A partir da estabilização da frente italiana em fins de 1943 e do enfraquecimento da campanha submarina alemã, as bases americanas em solo brasileiro foram sendo progressivamente desativadas ao longo de 1944-45, embora na da ilha de Fernando de Noronha os americanos tenham permanecido até 1960.
A partir da estabilização da frente italiana em fins de 1943 e do enfraquecimento da campanha submarina alemã, as bases americanas em solo brasileiro foram sendo progressivamente desativadas ao longo de 1944-45, embora na da ilha de Fernando de Noronha os americanos tenham permanecido até 1960.
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